BALDADO BALDAIA
De memória, aqui vai a arrancada informativa do DN nos últimos dias:
Dia 1 – Quatro páginas dedicadas a uma senhora do chamado governo que não tinha nada para dizer a não ser que é membro da fufocomunidade. Coisa interessantíssima, a merecer grande e exemplar alegria do naciolnal-geringocismo e, certamente, comemorada em várias sedes do BE e do PS, maugrado alguma desconfiança do PC.
Dia 2 – Mais uma data de páginas dedicadas a uma alta representante da nossa comunidade académica, a qual, tendo vivido (para efeito de estudos sociais, é claro) em meios de prostituição, concluiu, sem margem para dúvidas, que tal profissão é de uma dignidade a toda a prova. Para o demonstrar, disse que já tinha praticado todas as actividades do meio, excepto receber dinheiro. A participação de senhora em tais actividades (para informação científica, é de ver) sem receber um tostão, provocou que, de rompante, almas menos caridosas chegassem à conclusão de que dava umas borlas, o que, evidentemente, não corresponde à opinião do IRRITADO. Foi tudo com a maior das dignidades. No BE, sem confirmação oficial, diz-se que houve champanhe.
Dia 3 – Dona Mariana, mais umas páginas inteiras, com vasta fotografia de primeira página. Ficámos a saber que a dita senhora, para além de rigorosa adepta do politicamente correcto, é, não só Mortágua mas tabém motard, via exibição de uma poderosa e cara Honda 850 que lhe fica bem com os tenis. Coisa burguesa e muito macha. De estranhar. O IRRITADO não deseja que se espete (que horror!), o mesmo não dizendo em relação às suas ideias.
Dia 4 – Mais umas largas páginas dedicadas a um senhor com aspecto espectral, sinistro, Jorge qualquer-coisa, ilustre representante do BE. E uma só, imagine-se, dedicada ao camarada Jerónimo, julga-se que compensada pelos artigos semanais do Comité Central.
Aqui temos um jornal “de referência”.
2.9.17