BARÕES E ESPECIALISTAS
O PSD é fértil em barões e baronesas. Tudo gente do melhor, a desdobrar-se em bitaites que fazem a felicidade do Costa. Ele é o Marcelo e as sua loas à “empresária” angolana. Ele é o Pacheco e o esplendor da frustração. Ele á a dona Manuela e o seu verrinoso mau perder. Ele á o pequenote a debitar “novidades”. Ele é o grande, na opinião do próprio (não me lembro do nome), que preside a um órgão dito “social”. E muitos mais. Já há quem lhes chame, com carradas de razão, a brigada do reumático. Todos velhos, todos rezingões, todos convencidos da excelência de si.
Há um que se distingue nesta malta. Um homem que, dizem, foi fundador do PSD. Um homem que nunca mexeu uma palha na política, que nunca arriscou uma candidatura, que nunca foi dirigente de nada nem responsável por fosse pelo que fosse, no partido ou na política. Mas, o mores!, com assento em todas as ocasiões para “corrigir” os que dão a cara. Sempre que é preciso maldizer, aí desce ele das plagas durienses, para determinar como as coisas devem ser: um Miguel Veiga, gajo porreiro segundo testemunhos dos amigos, certamente com altas preocupações, membro proeminente da tal brigada. Desta feita veio dizer ao Passos “sai daí, que eu quero lá pôr o Rio”. O IRRITADO até acha que o Rio podia ser útil ao partido e ao país não fora as relações e o conluio que tem mostrado ter com o Costa. Ora o Veiga, sendo fundador da coisa, não devia contribuir para a desestabilizar, a não ser que fizesse outra coisa que não fosse mandar bocas a despropósito. Há anos e anos, desde 74 pelo menos, que só faz disto. Um verdadeiro especialista.
12.11.14
António Borges de Carvalho