BENESSES PÚBLICAS
Um resumo, muito resumido, das benesses da geringonça, publicado no “Expresso”, contém as seguintes “novidades”:
- “Crescimento anémico”: vítima das 35 horas, da ausência de incentivos à produtividade, de qualquer reforma que se veja ou sinta, da agitação social devida às mentiras do governo, o país continua a patinar e a perder em toda a linha em relação aos seus pares.
- “Carga fiscal no máximo”: não há forma de o governo demonstrar alívio na carga fiscal. Aumenta-a, sacrifica o país a troco do crescimento do emprego público, da inversão da balança externa, do sacrifício do enganador emblema do “socialismo democrático”: saúde, educação, transportes, etc. O governo legítimo fez das tripas coração para manter, ou melhorar, tais sectores. A geringonça abandalha-os, e cobra impostos para segurar os votos das seus empregados.
- “Investimento mínimo”: Nem nos tempos da troica o investimento público foi tão miserável. Para 2019, o governo promete aumentá-lo, se a economia crescer 2,3%, coisa em que ninguém acredita, nem em Portugal nem no mundo.
- “Cativações históricas”: a geringonça “congelou mais despesa em três anos que Vítor Gaspar/Maria Luís em toda a legislatura”.
- “Dívida de bronze”: a dívida aumenta, e fica em terceiro lugar do pódio dos maiores devedores.
- “Transportes de latão”: não é preciso demonstrá-lo, é a desgraça generalizada, carris, metro, CP, e por aí fora, tudo sem remédio à vista.
- “Saúde paralizada”: sem comentários, toda a gente sabe, e sente na carne. Bons tempos em que o actual presidente da Caixa era ministro da saúde.
- “Polícia apeada”: não há carros, nem oficinas, nem nada que acuda.
- “Estado a falhar”: quando o Estado falha, o chamado primeiro-ministro, ou está, e fica, de férias (Pedrógão), ou vai ao futebol (Borba), ou não sabe de nada (Tancos).
A compensar a brutal desgraça, e para alimentar a propaganda, a geringonça tem alguns argumentos: mais uns tostões aos empregados públicos, outros a alguns reformados, e pouco mais que se veja. O que tem corrido bem (emprego, turismo...) não tem nada a ver com a geringonça, antes pelo contrário, tem corrido bem apesar dela.
4.12.18