CARROCEIRADAS
Filipe VI, Chefe do Estado espanhol por investidura parlamentar, e sua mulher, vieram a Portugal em visita de Estado, a convite das autoridades Portuguesas.
Foram recebidos com as honras protocolares aplicáveis, com o carinho da presença de milhares de portugueses e o respeito dos demais.
Nem as autoridades fizeram mais que o seu dever, nem o povo, nas ruas, deixou de estar presente, sem formalidades, protocolos, organizações ou obrigações.
Muito bem.
E muito mal:
- O nosso afectuoso presidente, talvez a pensar que estava na feira dos enchidos da Marmeleira, ferrou duas beijocas na coitada da rainha, que fez os possíveis por não exprimir surpresa, troça, rancor ou nojo.
- Correspondendo à elegância do Rei, que discursou em português, a SIC (as outras não sei) cometeu a suprema galegada de mostrar o discurso com legendas. Lindo. Como quem diz, ó filho, vai lá falar português para o raio que te parta! Não é possível ser mais ordinário. Se acrescentarmos que o Senhor até falou num português decente, a cavalidade atinge os píncaros.
- A condecorar estas porcarias, nada melhor que a esmerdada educação dos machos e fêmeas do Bloco de Estrume (BE). Não há adjectivos que possam prestar a devida justiça à atitude. Esta gente, por uns segundos de TV, é capaz de tudo. De uma assentada, falta ao respeito adevido ao chefe constitucional de um país democrático, e suja o nosso país ao insultar um seu convidado de honra.
Porquê? Dizem eles: porque Filipe VI não foi eleito. Pois não. O que tem a estrumeira a ver com isso? Nada. Os presidentes da Itália, da Alemanha, da Suiça e de tantos outros países europeus também foram instaurados da mesma forma, ou seja, pelo parlamento. A Estrumeira de Esquerda (BE) é isso mesmo: o ódio da trampa ao que é limpo.
30.11.16