CITAÇÕES E TRAIÇÕES
Já não sei quem escreveu estas barbaridades, certamente sinais de traição à Pátria, pelo menos no parecer de um tal Costa. Mas dão para reflectir:
- O rendimento das famílias é todo propriedade do Estado e aquela porção desse rendimento que o Estado benevolentemente não nos retira, através de impostos, é uma doação do generoso Estado aos cidadãos. Tudo a agradecer a caridade, se faz favor, de ainda vos darem um quinhão (cada vez mais pequeno, é certo) do dinheiro que o caro leitor pensava erradamente (e com inegável ganância) ser seu...
- Há muitos anos que não se ouvia no Parlamento um PS tão à esquerda, tão colado ao BE e ao PCP, tão hostil às grandes empresas, tão pouco preocupado com o investimento privado, tão indiferente ao risco de atirar pela janela a imagem de partido com genuínas preocupações sociais, mas que também compreende e aceita os mecanismos da economia de mercado – embora procure corrigi-los. (…) António Costa não é Jeremy Corbyn (…) não é radical e revolucionário. Mas, devolução a devolução, subsídio a subsídio, medida a medida, frase a frase, o primeiro-ministro encostou-se aos parceiros da esquerda e já não se nota muitas diferenças.
- Assiste-se à proletarização do país, com a tentativa de nivelamento por baixo da sociedade e a quase criminalização de quem poupa ou ganha um pouco mais. A palavra de ordem voltou a ser “os ricos que paguem a crise”, com os ricos, à falta de melhor, a começar em quem ganha 1.500 ou 2.000 euros mensais. O país já é visto com desconfiança a nível internacional e os próximos tempos serão determinantes para confirmar ou não essa desconfiança.
Acrescento, fresquinho, o último grande triunfo da coligação de esquerda: o saldo postivo das contas do estado referentes a Janeiro. Toda a gente sabe que Janeiro é o mês das contas bonitas, mas este ano - é essa a grande malha do chamado governo - foram mais bonitas que em anos anteriores.
Os traidores à Pátria, como o IRRITADO, assanham-se a pôr em causa esta extraordinária realização do poder socio-comuna em vigor. Dizem eles que o saldo é mais bonito porque, em 2015, a seguir às eleições, se distribuiu mais dividendos. As empresas, à rasca com as perspectivas para 2016, em vez de investir safaram algum para os sócios.
É claro que isto não passa de bocas reaccionárias e anti-portuguesas, fabricadas por gente que ainda não percebeu a excelência do “virar de página”... velhacos!
25.2.16