CLAMOR
Parece que uma juíza censurou uma queixosa por não se ter queixado a seu tempo da violência doméstica de que era vítima. Dir-se-ia que tal juíza o fez em defesa do direito de as mulheres se queixar a tempo e não contemporizar mínimamene com os ataques do cônjuge. Uma atitude “feminista”, ou quase. De qualquer maneira, em defesa das mulheres.
A mesma magistrada terá dito à mesma queixosa que não era natural que o acusado, que era muito carinhoso até certa altura, tenha mudado de repente e passado a violento canalha sem razão aparente. A questão é mais que lógica, isto é, se o agressor mudou de atitude, alguma coisa se passou, e é elementar que o tribunal queira saber porquê.
O que parece natural da parte da juíza foi considerado abusivo, ilegal, pecaminoso, inaceitável por inúmeras organizações, personalidades, sindicatos, tudo gente que exige a punição da senhora por atentado à dignidade da queixosa e por outros pecados identificados em regulamentos e vedemecuns vários. O clamor ainda vai no adro. Não há quem nisso não fale.
Aqui pelo blog, acha-se estranho. O IRRITADO tem enormes dificuldades para perceber a moral dos tempos.
17.2.16