CULTURA PARA O POVO
Julgo já me ter referido a uma organização tipo PCP em trajo intelectual ou académico que dá pelo nome de CES- Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Nele pululam figurões do calibre de um Boaventura Sousa Santos ou de um Carvalho da Silva (o da CGTP), à cabeça de uma horda de bolchevistas ou apaniguados e de neonacionalistas, com cátedra pelo menos semanal no jornal privado chamado Público. Deve haver uma “elite” de idiotas úteis e de compagnos de route que segue atentamente estes proclamados defensores dos “direitos humanos”. Para o IRRITADO ouvir ou ler gente desta a falar de direitos humanos é mais ou menos como ouvir um rato dos canos a cantar ópera.
A ilustrar esta opinião, leia-se o anúncio (a vermelho!) de página inteira no diário acima referido, informando a Nação, julgo que ou de borla ou a expensas do “Portugal 2020” e de outras mimosas organizações, da realização de um ciclo de conferências ou coisa que o valha, onde se discutirão temas da mais alta e importante actualidade. A saber: “Globalização ou desglobalização?”, “Fronteiras, zonas fronteiriças, migrações e plurinações”, “A direita e o direito”, “As cidades na encruzilhada entre a paz democrática e a exclusão abissal” e “A arte e as epistemologias do Sul; as linguagens da libertação”.
Se quiser sentir-se libertado, ou seja, se encontrar liberdade nas ditaduras que esta gente defende, não deixe de se inscrever. Se quiser saber a diferença entre o “direito” da esquerda radical e o direito propriamente dito, compareça. Se quiser aprender a destruir as Nações vizinhas com Catalunhas várias de sabor fascista ou comunista (vão dar no mesmo), prepare-se para ser enriquecido. Se achar que a globalização é péssima e não tirou milhares de milhões da mais negra miséria, vá lá aprender a fazer voltar a fome onde a globalização acabou com ela. Quem quiser saber o que é a “paz democrática” dos tiranos, não perca a oportunidade. Se quiser “libertar o Sul”, vá lá aprender o que a correcção marxista tem para oferecer. E assim por diante.
Triste é que estes pêssegos intelectuais gozem de exclusiva presença numa universidade pública que os alberga e lhes paga para propagar, em exclusivo, as ideia salvíficas do Castro, do Chávez, do Putin, do Assad, do Puigmont, da Marine, e para ser histórico, dos camaradas Staline, Lenine e outros que tais, tão queridos dos “libertadores” de Coimbra, do Público, do PC, do BE, e de outros estratos da burguesia intelectual, inútil, trafulha e dona da “razão única”.
3.4.18