DA CONFIANÇA NO MUNDO
Quando da privatização da EDP as mais ilustres vozes do Partido Socrélfio (PS) ergueram-se, impantes de patriotsmo, contra a entrega de vinte e tal por cento dessa “empresa estratégica” a um império financeiro chinês, ainda por cima detido pelo respectivo governo. Era uma abdicação, uma entrega nas mãos de um estado estrangeiro, uma verdadeira traição à Pátria.
Fala-se agora na hipótese de, via OPA, os chineses – mais uma vez o Estado chinês – virem a adquirir o que resta por aí da tal empresa estratégica. A diferença é que os mesmos socrélfios senhores, acomeçar pelo socrélfio-mor, o senhor Costa (António), estão felicíssimos com a ideia. É tudo normal, natural, não tem preigo “estratégico” de nenhuma espécie.
Se os chineses compram no tempo do governo legítimo (Passos Coelho) há óbvio prejuízo dos interesses portugueses, o governo está vendido ao grande capital estrangeiro, a Pátria sofre. A mesma coisa, ou pior, a acontecer durante o consulado do usurpador, não faz impressão nenhuma, é natural, óptima, bem-vinda e até aplaudida pelo tal Costa.
Estão a perceber? O melhor não perceber, a fim de evitar os vómitos.
14.5.18