DA GERINGONCIAL PENÍNSULA
O super ambicioso Pedro Sanchez, indivíduo capaz de todas as traições como reza quem sabe e o conhece, vai fundar a geringonça espanhola, onde só vai faltar o partido comunista que, dando prova de alguma superioridade civilizacional, deixou de existir lá na terra. Em relação ao seu camarada peninsular, um certo Costa, tem a vantagem moral de ter sido o mais votado, coisa de que o dito não precisa para nada, já que isso de votos é secundário, substitui-se por arranjinhos.
Como é próprio de um tipo sem escrúpulos, para formar maioria parlamentar vai o Sanchez arranjar uns marginais que substituam o nosso PC. O BE local, chamado Podemos, estará, como o nosso, na governamental catraca.
Por cá, deve haver muita gente feliz com a nova parceria ibérica, um exemplo para toda a Europa de (mais) um ciclo claramente iliberal. Não faltarão, por Portugal fora, garrafas de burguesíssimo champanhe, abertas nas alfurjas da esquerda mais reaccionária que se conhece nos nossos dias e no nosso continente.
Uma pequena observação para marcar diferenças. A entrada nos governos, ou nas maiorias formais, de partidos do calibre do BE, do PC, ou do Podemos, não provoca qualquer erisipela nas mentes intelectualmente bem formatadas por décadas de mau ensino. Mas, quando se pôs a hipótese de uma improvável ascenção do VOX ao cadeiral, ó da guarda, que horror, pobre Espanha! Por outras palavras, se os partidos claramente anti-democráticos forem de esquerda, são benvindos. Se forem de direita, são péssimos.
Para o IRRITADO, é desejável que nem uns nem outros lá cheguem. Dos extremistas de direita estamos livres, dos de esquerda estamos fartos.
29.4.19