DA HONESTIDADE DO ESTADO
Qualquer pessoa de bom senso percebe que, se a TAP voltar às mãos do Estado, ou vai à falência em três tempos, ou passa a ser a uma companhiazinha local, com um terço dos empregados e sem importância nenhuma.
O Estado contratou a venda da maioria do capital em condições que dificilmente podiam ser melhores. A coisa, até ver, até está a correr bem, dentro do previsto.
Agora, por razões meramente ideológicas, estatismo psiquiátrico, pura incompetência ou nacionalismo bacoco (digno da Le Pen), o mesmo Estado quer dar o dito por não dito.
Os tarados que dominam o Parlamento sabem que a trafulhice, ou não vai resultar, ou, se resultar, custará largos milhões.
Que importa? Nada. Na insensata ânsia de afirmação, o actual poder quer pôr-nos a pagar os seus preconceitos, as suas birras, as suas limitações mentais.
A ver vamos? Não, já estamos a ver. Esta, até um cego já vê. Só o governo é que não.
19.12.15