DAS MARAVILHAS DO MULTICULTURALISMO
Os jornais estão caladinhos como ratos - ai medo a quanto obrigas! - mas quem vai andando pela net sabe o que são os resultados do multiculturalismo vigente um pouco por toda a Europa, maxime em França. Hordas de muçulmanos, alguns pacíficos, vêem protegidos os costumes que trazem dos lugares de origem e passam-nos aos seus sem qualquer sombra de consideração pelas leis e práticas dos países de acolhimento, provocando a insuportável situação de um país com duas leis, de total ausência de coabitação civilizacional ou meramente cívica, de confusão entre práticas de inspiração religiosa e comportamento civil, de privilégios dos guetos voluntariamente formados pelos seus membros... tudo com catastróficos efeitos humanos e sociais - para não falar dos económicos – e, last but not least, dos problemas de segurança de que o Ocidente sofre e para os quais não há soluções à vista.
Pode dizer-se, talvez com razão, que, de um modo geral, os muçulmanos são gente pacífica. Mas é sabido que as grandes catástrofes de origem humana foram sempre causadas por minorias totalitárias, não pela generalidade dos membros de uma sociedade.
Por cá, como é costume, a estupidez, a ignorância e a imprudência são levadas ao mais alto grau. Uma coisa chamada Direcção Geral de Saúde publicou uma “directiva” sobre a forma de receber os migrantes que aí vão chegando. Questões de saúde? Zero. Trata-se da mais cobarde, da mais ordinária, da mais anti portuguesa submissão ao fundamentalismo muçulmano que imaginar se possa: um “guia inovador”, segundo as palavras dos bandidos que o escreveram. Algumas disposições da “directiva”: alimentos, só os prescritos pela lei islâmica, o ramadão acompanhado por receitas especiais, animais só os abatidos segundo os ditames do profeta, as mulheres examinadas exclusivamente por mulheres, etc., etc.. Quanto à necessidade de se adaptar à sociedade que os recebe, zero.
Já agora, seria de recomendar que o director geral de saúde lançasse uma nova polícia destinada a vigiar se os portugueses protegem devidamente os hábitos islâmicos, tais a burca e outros atavios, se asseguram a perseguição dos homossexuais, a execução sumária dos hereges, a lapidação das adúlteras, a regra das chicotadas, as mãos decepadas aos ladrões, a poligamia, etc., tudo para garantir as maravilhas do “multiculturalismo”.
Não se sabe se o governo está a par da “directiva”. Mas, a avaliar pela estupidez galopante e ruinosa que por aí medra, tudo leva a crer que a conhece e adopta.
20.12.15