DE VOLTA À TROICA
O acordo com a troica, bem ou mal concebido, foi o que foi. Teve coisas boas, menos boas, e más. Já passou. Agora, uns tipos do FMI resolveram “julgá-lo”, o que se espera possa vir a ser útil quando a geringonça se entregar nos doces braços duma nova troica qualquer, como é hábito do PS.
É claro que as esquerdoidas & Cª vão fazer a barulheira do costume contra os emprestadores. Não colhe. São águas passadas, menos graves que as que aí virão. Vão aproveitar para zurzir mais um bocado o governo da coligação, sua especialidade gourmet. Não colhe. Toda a gente sabe que, se os resultados não foram tão bons quanto desejável, às esquerdoidas e ao Tribunal Constitucional se ficaram a dever.
Diga-se, em abono da verdade, que o governo de então, não concordando, se submeteu às decisões do TC, coisa que o governo da geringonça não faz: o primeiro acórdão do TC que lhe não convinha foi objecto de ordens estritas do chamado ministro das finanças para que não se cumprisse. Quem é que, afinal, está contra a Constituição?
Interessante é verificar que não há um jornal, um comentador, um político que fale nisto. Porquê? Não sei, mas é-me legítimo pensar que a geringonça domina mais a informação do que o camarada Erdogan, ainda que por meios mais subtis.
28.7.16