DEBATES
Tenho visto alguns dos debates dos candidatos presidenciais. No fundo (e à superfície), há três candidatos comunistas, ou proto comunistas, ou que para lá caminham, dois democratas propriamente ditos, e um populista de direita. O resto é mato que não arde.
Marcelo, como era de esperar, diverte-se a torpedear os adversários, quase sempre cheio de razão. O espectáculo que nos ofereceu, sobretudo quando confrontado com a dona Gomes, a acusadora-mor, deu-me um profundo gozo. Não por acaso, a mulher não acertou uma, o Marcelo acertou todas. Com a Matias ainda foi mais fácil.
Só não foi assim com o Mayan, o único que se apresentou com ideias que, sendo contrárias às do socialismo obrigatório instalado há mais de quarenta anos nos cérebros “lavados” dos portugueses, são impecavelmente democráticas. Mayan discutiu taco a taco com Marcelo, pôs a Matias a pão e laranjas, meteu a Gomes nos varais e, sobretudo, demonstrou que há vida democrática para além do primitivismo socialista.
Mayan é, pela positiva, a grande novidade destas eleições. Pode contar com o voto do IRRITADO.
10.1.21