DECISÕES
As boas almas acham que a campanha eleitoral deve ser digna, deve tratar dos problemas dos eleitores, deve propor soluções para isto e para aquilo. Muito bem, a intenção é capaz de ser boa. Mas não será isso que fará com que as pessoas votem assim ou assado.
Vamos escolher pessoas, não números ou promessas. Vamos votar mais com o coração que com a cabeça. Vamos olhar uns e outros e apreciar o que têm feito, ou desfeito. Vamos votar, umas vezes sob influência do nosso caso pessoal – o que é um erro – outras por olhar à volta e ser capaz de ver mais longe. Vamos ouvir cada um e votar consoante o que nos podem, de facto garantir. Garantir o quê? Números ao vento? Promessas? Previsões matemáticas? Nem pensar. Vamos votar segundo a confiança que cada um, via passado próximo ou longínquo, nos infundir. Vamos ressuscitar o paleio socrélfio, ora repetido à exaustão, ou escolher a via, sacrificial mas eficaz, dos outros?
Muito se fala em “pessoas”. São pessoas o que vamos eleger.
À consideração de cada um.
31.7.15