DO ÓDIO
O pernicioso senhor Tavares seguiu as pisadas do PS na Câmara de lisboa, e até se lhe adiantou na obra de destruição democrática há longos anos nela praticada pelo partido dominante.
Para quem se lembra do que foi o “trabalho” do PS na Assembleia Municipal e na vereação do tempo de Santana Lopes, dúvidas não restam de que, com Moedas, vai ser pior, já é pior. Naquele tempo, foi a tenebrosa perseguição ao túnel do marquês que havia de custar mais de cem milhões ao município, foi a destruição do projecto do Parque Mayer, com o fim do casino e da obra de Ghery, com a monumental vergonha que, vinte anos depois, ainda está patente em Entrecampos e no moribundo Parque, com a perseguição a Carmona Rodrigues, pobre dele, insultado, vilipendiado, perseguido criminalmemte, com mais centenas de milhões de prejuízo, foram as acusações de gestão todas com pés de barro mas capacidade de empatar e perseguir, foi a perseguição diária, diria tresloucada, contra tudo o que fosse iniciativa da maioria, num nunca acabar de ódio, de malquerença, da mais anti-democrática e ruinosa atitude.
Agora, por iniciativa do pernicioso Tavares, aí temos os dez quilómetros à hora a menos e o fecho da Avenida aos fins de semana. Duas propostas malucas, mas capazes de levar atrás de si os ódios do PS (apesar de tudo, ainda há quem pense que o PS é um partido civilizado) e do resto da oposição, de quem nada de bom se pode esperar.
Esta gente, na ânsia de boicotar o exercício legítimo do poder do Presidente, usou a maioria na vereação para se apoderar do poder executivo que não tem, ou não tinha, num alarde de ilegitimidade que só o ódio pode explicar.
Como o IRRITADO teve ocasião de dizer logo que foram conhecidos os resultados eleitorais de Lisboa, Moedas jamais conseguirá exercer o cargo para que foi eleito com a liberdade, e a responsabilidade, que lhe são próprias. Desta gente nada de bom, de legal, de legítimo, de sério, se pode esperar.
26.5.22