DO PRINCÍPIO DE PETER
Durante largo tempo, o senhor Rui Rio gozou de merecido prestígio. Fez frente ao todo poderoso Pinto da Costa, ganhou eleições, parece que foi um autarca de valia lá no Porto. Chapeau!
O que se seguiu é a prova provada da justeza do Princípio de Peter. O homem não se deu bem com a “peluda” e deu mostras de insuspeitada mediocridade, isto é, ainda que confesso e insinuado candidato a outros voos, passou a uma triste pequenês: não passa de provinciano regionalista/bairrista, a ombrear com essoutra personagem do mesmo calibre, o seu camarário sucessor, notando-se em favor deste o facto de não parecer ter pretensões a passar da chinela.
Agora, Rui Rio permite-se colocar-se lado a lado com a coligação do chamado governo e insinuar críticas aos seus, ao mesmo tempo que, convencido do seu “valor”, recusa olimpicamente discutir ideias no local próprio, isto é, no congresso do PSD. Deve, considerar que, cá por fora, pode fazer melhor “carreira”. Mais uma insuspeitada característica: a cobardia oportunista.
Não está só nas insinuações. Outros espreitam, preferindo ratar a ajudar. Mas são mais frontais, pequena honra lhes seja.
Entretanto, o Costa vai rindo e, de sociedade com o homem dos “afectos”, dia sim dia sim, de cortina de fuma em cortina de fumo, vai entretendo o pagode. Os “rios” da nossa praça contribuem, em vez de denunciar a tempestade que aí vem. É a nacional “descrispação”.
Por aqui, devo dizer que não há descrispação nenhuma.
31.3.16