DO PROFESSORADO
Na, quantas vezes desesperada, fuga aos comentadeiros da bola que enxameiam as televisões à 2ª feira e não só, foi o IRRITADO parar à "RTP Informação". Um tipo de óculos comandava quatro fulanas em estridente galinheirada: duas desconhecidas, mais a Manuela Moura Guedes e a não-sei-quantas Moreira.
A coisa era de morrer a rir, ou a chorar, como queiram. No bocado a que o IRRITADO assistiu, uma loira dizia coisas tão parvas, tão parvas, que é de pensar que, felizmente, ninguém percebeu nada. A certa altura, dá-se a seguinte cena:
A fulana: “Podem haver”...
A Manuela: “Pode”.
A fulana: “Podem haver”...
A Manuela: “Pode”.
A fulana: “Olhe, eu digo ‘podem’ porque me apetece, e ninguém tem nada com isso. Sou livre”.
No seguimento desta edificante cena, a loira declarou que era professora.
Notável, não é? Ficamos esclarecidos, não é?
Do pouco mais que o IRRITADO teve o incómodo de ouvir, não rezará esta história.
Resumindo: mais um contributo do “serviço público” para a cultura do povo.
7.10.14
António Borges de Carvalho
ET. No comprimento de onda da loira está o BE, que reza por aí num cartaz: “os bancos são demasiado importantes para ficarem nas mãos de banqueiros". O careca e a vassourinha devem ter sido alunos da rapariga...