DOS MALEFÍCIOS DA ESQUERDA
A cegueira esquerdista não hesita em ignorar as realidades sociais em favor das suas inultrapassáveis convicções. Isto reflete-se em tudo. A educação e a saúde são dois exemplos paradigmáticos.
Ontem, o Tavares, conhecido nefelibata do Livre, enfrentou um tipo da IL cujo nome ainda não fixei, e deu largas às suas limitações. Assunto: saúde. O homem, na sua cegueira, “ignora” que os hospitais PPP forneceram ao Estado serviços de reconhecida qualidade, apreciados e enaltecidos pelas pessoas e pelas comunidades e, ainda por cima, mais baratos para o Estado do que os prestados pelo sacrossanto SNS. Acabe-se com les! O importante, para o Tavares, não são os serviços, nem as pessoas, nem as comunidades, são o facto de ter que ser o Estado, mesmo que mais caro, mesmo com piores serviços, a tratar de tudo. “Ignora” que os cerca de um milhão de funcionários públicos e seus familiares ora incluídos, gozam do “seguro” conhecido por ADSE, e frequentam, a preços reduzidíssimos, os cuidados dos privados. “Ignora” que, segundo dados publicados, julgo que fiáveis, há cerca de quatro milhões de portugueses que têm seguros de saúde, assim fugindo ao SNS. ”Ignora” que os portugueses que o podem fazer, escolhem. Os demais que se lixem, sujeitam-se ao que lhes derem. O importante, para os limitados cérebros da esquerda, é manter o que está ao mesmo tempo que praticam a manigância intelectual da “protecção dos mais desfavorecidos”. Por outras palavras, ignoram os interesses da sociedade e dos cidadãos.
Por seu lado, o representante da IL propõe que, sem prejuízo dos serviços públicos, antes mudando-lhes a gestão, possam ser prestados independentemente de quem os presta, público ou privado. Parece,pelo menos, mais inteligente. Mas a inteligência nunca foi apanágio da esquerda.
Para a esquerda, o importante não é a liberdade de escolha dos cidadãos, não é a qualidade dos serviços, não é o preço que custam, não é a desorganização em que vegetam, é ser o Estado o proprietário de tudo, a começar por tal liberdade. A esquerda não é burra, é totalitária por natureza.
4.2.22