E AGORA?
Mais um concorrente para o tempo de antena dos doutores do futebol: vamos passar meses a esmiuçar o que se passa na cabeça do senhor de Belém sobre o que fazer nesta pessegada da eutanásia. É sabido que tal senhor, jurista, católico e Presidente da República, deve andar, coitado, a dar tratos à mioleira. Como descalçar esta bota?
Vetar para quê, se a cáfila dos servos do BE lhe devolve o veto e o obriga a promulgar?
Mandar para o Tribunal Constitucional, se tal instância é, como sempre, mais política que jurídica, e nela tem maioria quem se sabe?
Então, como acabar com isto? O referendo seria a solução, mas sabe-se lá que resultado terá num país e num povo que vivem mergulhados em propaganda “moderna”, esquerdófila, fracturante e sem escrúpulos?
Ir dar uma curva até ao Japão, à Austrália ou atrás do Sol-posto, deixando a promulgação nas mãos, ou nos pés, do Ferro, alta inteligência, luminar da Pátria?
Alegar objecção de consciência? Será que, ao contrário dos demais cidadãos, o Presidente não em tal direito? (neste caso, o melhor será não perguntar ao Tribunal, que o chumbo é garantido).
Que fazer? O IRRITADO, aquando do surgimento da geringonça, aconselhou Cavaco a renunciar, recusando a indigitação do Costa &Ca. Talvez seja a solução para Marcelo: recusar a promulgação, renunciar ao cargo e declarar a recandidatura. É uma solução honrosa, ainda que ineficaz em relação ao problema de base.
Como já disse, vamos ter disto durante uns meses. Dpois, a eutanásia triunfará! As esquerdoidas já ganharam. A estupidez paga.
23.2.20