É FARTAR, VILANAGEM!
Em seis meses, foram aplicadas, em Lisboa, mais de 230.000 multas por excesso de velocidade.
Um conselho ao Engenheiro Moedas: se quer ainda mais dinheiro, diminua a velocidade admitida. Será um fartote. Talvez o melhor seja, por exemplo na Av. Lusíada, passar a velocidade máxima para os 20Km à hora, o que tornaria tal avenida inútil, proporcionando a construção de mais uns prédios. Alargando o critério, poderia o Presidente, em reunião camarária, propor acabar com todas as vias rápidas, libertando mais uns hectares e quadruplicando a receita em multas. Genial, não é? A oposição ecodoida não deixaria de apoiar, pois haveria poupança no que respeita às emissões de CO2. A la limite, no espaço de dois ou três anos acabava-se com os automóveis e, na falta de transportes públicos, os lisboetas passavam a andar a pé, o que muito contribuiria para a saúde pública. E, porque não, a semana de trabalho passava para dois simbólicos dias, diminuindo drasticamente as deslocações casa-trabalho. O caso das bicicletas e das trotinetas também seria de considerar, uma vez que os esforços a pedalar ou a escoucear podem induzir a produção de traques que, como no caso da vacas, produzirão indesejáveis emissões, colocando em risco as metas de Paris.
Será difícil vencer a resistência dos prevaricadores a este tipo de política, uma vez que são uns viciados capazes de andar a 55KMm à hora nas vias rápidas. Merecem ser multados, perseguidos, acusados mas não presos, porque as cadeias já estão sobrelotadas. Ai deles! Com mais uns toques no código penal, passariam a criminosos e contumazes, sendo de considerar uns bons campos de concentração, ainda que sem câmaras de gás, pelo menos para já.
O catastrófico cenário do IRRITADO não é tão improvável como estão a pensar. Estas, ou outras hipóteses no mesmo sentido, são de considerar, para consolo e financiamento das “autoridades”. É uma questão de tempo. Tudo se pode esperar quando se entra por estes caminhos.
Um bocadinho de bom senso e, porque não dizê-lo, de inteligência e de respeito pelos cidadãos, poderia minimizar estas loucuras. Mas vão lá dizer isso ao PAN, aos ecodoidos, aos meninos narigudos e a outras criaturas da moda, como, pelos vistos, o Engº Moedas.
1.12.22