EMERGÊNCIAS
Tem sido muito interessante a história da greve dos tipos do INEM. Querem trabalhar menos e ganhar mais, como de costume nestas coisas. Além disso, querem cortar a cabeça do chefe. Tudo bem. Estão no seu garantidíssimo direito de chatear o patrão. Quem sabe se até têm razão.
Interessante porquê? Porque, tanto os grevistas como o patrão, acham que as necessidades de socorros estão garantidas, que ninguém se deve incomodar com o assunto, as urgências serão tratadas com toda a normalidade, etc.
Que conclusão tirar desta estranha situação?
Se, de facto, não há problemas no serviço, então o trabalho dos grevistas não é preciso, nem ordinário nem extraordinário. Os grevistas devem ser despedidos, já que se está a gastar dinheiro com gente que não serve para nada e que há quem faça tudo o que é preciso sem a sua alta colaboração.
Se assim não é, então grevistas e patrões estão a enganar as pessoas e a abusar da nossa paciência.
Pelo sim pelo não, ponha-se a pau: está entregue ou a inúteis ou a aldrabões.
11.6.15