ENCOVIDADOS
Quando se ouve aquela rapariguinha a dizer coisas não é de esperar que venha dali grande coisa. Desta vez, foi demais. Diga-se em abono da verdade que a importantíssima ministra não sei de quê parecia comprometida, pouco à vontade, o que, se calhar, quer dizer que tinha consciência dos disparates que produzia em nome dos colegas que dizem governar-nos.
Abrir discotecas desde que nelas não se dance é como autorizar a circulação de camiões desde que não carreguem coisa nenhuma. Abrir bares desde que não vendam bebidas é como autorizar as pessoas a ir à praia proibindo-as de tomar banho. Pôr os restaurantes a abrir até à uma da manhã, não para que as pessoas comam até mais tarde mas para “facilitar a acção da polícia”(!!!) é coisa que se compreende, é o nobre obectivo de opar os poderes paraditatoriais do governo na sua nova interpretação da democracia liberal. Proibir as imperiais a partir das oito da noite é outra manifestação da citada nova democracia.
Tudo isto em nome da “guerra” contra o covide. A arma dos guerreiros tem efeitos colaterais de monta, ou objectivos inconfessáveis, a saber: Destruir a vida social, arruinar centenas de milhar de comerciantes e industriais, arrastar para o desemprego, a miséria, a fome quantos mais melhor, destruir a educação, prejudicar sem escrúpulos a infância, desproteger os doentes que não tenham o vírus, acabar com as consultas médicas, as cirurgias, os exames, causar mais mortes do que as que ao vírus se deveriam, prologar e exponenciar o pânico, as doenças mentais, afastar as pessoas, as famílias, os amigos, pôr uns contra os outros com exgências policiescas, chegue-se para lá, ponha a máscara, seja “cívico”...
Alguém, por exemplo os “jornalistas de ivestigação”, os institutos de estatística, os académicos, os “órgãos de informação, seja quem for, já pôs cá fora os números da letalidade dos últimos meses comparando-a com a dos anos anteriores, por exemplo com os tempos dos surtos de gripe? Não. Houve ontem, com certeza passando as malhas da censura estabelecida, um médico que disse ter feito tal comparação e concluído que não há problema de maior. Garantidamente, será silenciado.
Toda a gente sabe que as mortes atribuídas ao covide (“por” covide, nova preposição, tão estúpida como os tempos em que vivemos) são todas as das pessoas que tiveram o vírus, tenham morrido por isso ou por outra causa qualquer.
O que interessa é assustar, telejornais com horas de covide, jornais com páginas e páginas de covide, preciso é aumentar o pânico, pôr as pessoas “nos varais”, como a mulas nas carroças. E não há nada a fazer: As pessoas já estão infectadas com o pior de todos os vírus, o do medo, coisa que as desconstrói, as altera, as faz mais infelizes.
Para isto não há, nem haverá, vacina.
31.7.20