ENCRAVINHADOS II
Aqui há tempos, quando o actual ministro de defesa - pelo menos assim chamado -, a respeito do caso de Tancos, declarou que, nas Forças Armadas não há inventários, o IRRITADO brindou-o com uma nota em que nos declarava “encravinhados”. Isto no sentido de dizer que pode parecer que, em vez de se substuir o seu triste antecessor, se tinha arrranjado outro de igual inteligência.
O embaixador Cravinho vinha rodeado de uma certa aura, parecendo estar à altura da função.
Mas parece que não. A sua segunda aparição pública digna de nota cifra-se por um tweet destinado a condenar a exibição televisiva de um notável díscolo, um artista da porrada, um tipo que não representa nada nem ninguém. Qual Trump, o homem vai para as redes sociais declarar a sua indignação, assim se misturando com a corja de tremebundos que dizem temer o fascismo, mas que servem, objectivamente, para chamar a atenção para aquilo que dizem querer evitar. Como o tal "fascismo" é coisa que não tem qualquer expressão política ou social entre nós, é a corja esquerdista que a cria.
Acontece como com todos os ditadores ou a tal pretendentes: precisam criar o inimigo externo - exista ou não - para se justificar.
Ficámos ainda mais encravinhados do que já estávamos.
Quando tiver pachorra direi mais umas coisas sobre este assunto.
8.1.19