ESPINHA, PARA QUE TE QUERO?
Dando largas ao brilhantismo da sua personalidade, um tal Brilhante, pesporrente e professoral, entrou para o chamado governo. Dados os sacrifícios que quem se interessa pela política tem feito para arranjar paciência para ouvir a criatura na TV, torna-se claro que o homem merece.
Foi um indefectível defensor do governo do Pinto de Sousa, foi um indefectível defensor do Seguro contra o Costa, foi um indefectível crítico da geringonça. Muito bem. A geringonça, espertalhona, meteu-o a deputado. Pouco tempo depois, ei-lo de novo na TV, a tecer loas à dita, ao chamado primeiro-ministro e à coligação com os comunistas.
Reconhecendo-lhe o equilibrismo e a maleabilidade, o geringoncial chefe resolveu premiar o ilustre aparatchique. Muito bem, é com coerência e boa espinha que se defende o socialismo.
14.7.17