ESTUPIDEZ ACADÉMICA , TERRORISMO INTELECTUAL
O santo padroeiro do Bloco de Esquerda veio informar o povo com esta extraordinária revelação: “Portugal tem pela primeira vez um governo que nos representa, é um governo grego, não é um governo português”.
Dando de barato a formulação da sentença, digna de um tipo com a 4º classe mal amanhada, atente-se no democraticidade do pensamento da criatura. Não se sente representado pelo governo (mau ou bom) que foi eleito no seu país, mas por um irmão ideológico eleito por estrageiros. Nada mais claro, vanguardista até ao tutano: a legitimidade é função da ideologia, não do voto, não das maiorias políticas. Nada disso. Uma legitimidade cubana, soviética, coreana, venezulana, nazi é que é bom! Pior: as vanguardas, que serão "legítimas" se pensarem como o Louça, não precisam, sequer, de ser “nacionais”. Quaisquer estrangeiros são melhores para “nos representar”, desde que sejam “progresistas”, comunistas, chavistas ou equivalente. Que importa que o comunismo, o “progressismo, o chavismo, tenham provocado miséria por toda a parte em se implantaram? Nada. Que importa que, na Venezuela, já não haja fraldas nem sabontetes? Nada. Desde que haja socialismo, do bom, do revolucionário, tudo o resto é detalhe.
E, diz-se, este black friar é professor numa universidade!
16.2.15
António Borges de Carvalho