FAÇA-SE JUSTIÇA!
Coitado do Galamba! Já andam por aí vozes a chamar-lhe Galambão (Galamba+aldrabão). Que horror.
Passo a explicar a injustiça deste tipo de bocas ordinárias.
Galamba teve um gesto de nobre solidariedade com as suas colegas Ana Catarina e Vieira da Silva, duas aparatchicas de primeira, uma sem valia de espécie nenhuma, outra espertinha mas patareca, e com o seu colega Medina, fulano importantão que as desmentiu, mas mentiu tanto como elas, (ou mais, porque encomendou um “parecer”, certamente “independente” depois de já ter decidido o que o “parecer” viria, diz-se, a “justificar”).
Então só os outros é que são aldrabões? E ele deixava passar sem fazer nada em conformidade? Nem pensar. O que fez, pobre dele, foi acompanhá-los, no estilo antonino de governar.
E agora? Agora, o nacional-botabaixismo prepara-se para fazer dele bode expiatório, a juntar-se a outros – como as senhoras da TAP - mas deixa os outros três (pelo menos) de fora?
Ele, o grande homem do ultramontanismo parlamentar, o imparável ameaçador, o imperador denunciante de tudo-e-mais alguma coisa, o parceiro indefectível do seu irmão, ou primo, ideológico, PNSantos, e com ele inspirador das mais geringonciais hostes do partido, é este o grande sacrificado, o bode expiatório? As colegas e o Medina ficam fora do pódio das mentiras?
Não é justo. Da sua humilde tribuna o IRRITADO protesta, sedento de justiça.
Aguardemos, ainda que sem sombra de esperança, as socréticas decisões do Sábio Costa.
2.5.23