FAKE NEWS
Vivemos num mar de aldrabice, sem precisar de redes sociais. A última vaga deste mar, a desafiar a da Nazaré, é a da crise política. Nela “surfam”, como toda gente sabe, o Presidente, o chamado primeiro-ministro, os partidos, os deputados, os jornais, as televisões, os comentadores. Como toda a gete sabe, ou devia saber, não vai haver crise nenhuma, o orçamento vai passar, o PS e a Catarina, sua bengala, continuarão a governar, o fogo de vista da crise política não passa disso mesmo.
A ameça de crise não passa de encenação, não direi que combinada com a Catarina mas que lhe é mais que conveniente. O BE é barraca onde se acoitam ainda inúmeros representantes da linha dura da UDP e outras criaturas afins oriundas das catacumbas do marxismo-leninismo-maoismo-trotzquismo-enverhochismo e demais totalitarismos do estilo. A Catarina é mais moderada, ou mais esperta, por isso quer poder e vai defendendo a democracia para inglês ver, tendo o cuidado de incluir democracias como as do Maduro e quejandos, com excepção do Xi Jin Ping (revisionista capitalista). Assim, nada melhor que fazer uns números para convencer os seus mais exigentes amigos: ameaça com linhas vermelhas, sabendo de certeza certezinha que vai sacar, com “grande esforço”, umas “medidas” que já sabe que o Costa comerá sem batatas. Umas cenas de “oposição” são mel na sopa, com os media de serviço. O nacional-papalvismo, chefiado pelo senhor de Belém, come disto que se farta. Ai a crise, que horrível ameaça, nesta altura em que há a o covide, a presidência da UE, o medo devidamente instalado, o esquerdismo garantido pelo PS (local onde vicejam inúmeros amigos da Catarina). Qual crise qual carapuça!
A estratégia é a de entreter o pagode com aldrabices, quanto mais melhor. E ainda há quem diga que as fake news não pagam!
29.9.20