FALHOUFAKIS
O histriónico exibicionista careca que, cá no farwest europeu, se tem distinguido como inspirador de algumas senhoras sensíveis, tais Catarina Martins, a incalável, (critério político – um libertador!) e Isabel Moreira, a tatuada, (critério sexo-aspiracional - ai que “o tipo é sexy, porra!”), parece ter entrado em quebra de poder e começado a espernear.
Assim: após meses de tergiversações, bocas inconsequentes, exibições de cachecóis, fraldas de fora, provocações em série, papéis e mais papéis do falhado palhaço, o camarada Tripas decidiu mandar a Bruxelas uns tipos cujas réstias de juízo talvez pudessem convencer o pessoal a entrar com o cacau outra vez. Vai daí, o Fakis, zás!, apresenta um papel a desdizer o que os enviados do Tripas já tinham dito, feito ou conseguido. Lá por Bruxelas, o pessoal, que não gosta deste tipo de brincadeiras, começa, finalmente, a pôr a hipótese de correr a ciganagem.
Não se percebe lá muito bem porque é que a troica (“as instituições”, na boca do cachecol) não decide já: ou dar-lhes umas coroas ou mandá-los bugiar. Isto ou aquilo e acabou-se, em vez de andar para aí à procura de um “documento de reformas”, as quais, sejam quais forem, jamais serão realizadas, como está sobejamente demonstrado. Ainda não perceberam que têm pela frente um bando de aldrabões, ou nefelibatas, ou demagogos, chantagistas que não merecem uma ponta de credibilidade? Já podiam ter acabado com o espectáculo há muito tempo. Eu sei que dar-lhes dinheiro - a troco da russofilia que constitui a grande arma do chantagismo do Syrisa - é ficar sem ele. Não lhes dar nem mais um chavo levaria a novas eleições, para que fosse o povo a acabar com a palhaçada.
É difícil fazer prognósticos acerca do fim ou do não fim da comédia em curso. Mas – tudo tem as suas vantagens – talvez o fim do Falhoufakis pudesse contribuir para a felicidade da tugalândia. Como? Calando as catarinas, os tavares, os jerónimos, os costas, os soares e tantos mais que andam para aí a vender cabritos sem jamais ter tido cabras.
8.5.15