FANTÁSTICO!
Com a sua carinha fofa, Sua Excelência das Finanças veio, glorioso, explicar que o défice público teve uma descida formidável (uns 12%). Se nos lembrarmos de uns anos atrás, quando o país se esmifrava para pagar a formidável herança do PS, aí veremos as críticas brutais deste e do “seu” presidente Sampaio (“há vida para além do défice”, lembram-se?), poderemos comparar a glória do Medina com esses duros e honestos dias.
Passos Coelho tinha às costas uma tarefa gigantesca. Nunca enganou ninguém, por muito mal que não pudesse deixar de fazer aos nossos bolsos. Quando as coisas não lhe corriam de feição, ou quando o TC lhe caía em cima por obra e graça dos Medinas & Companhia, apresentava rectificativos orçamentais com total transparência. Não andava a fazê-los à sorrelfa, como com as célebres cativações do Centeno. E Passos baixou o défice, e pôs-nos a navegar. Viu-se com lhe pagaram, apesar de os portugueses olhe reconhecerem a obra e o porem à frente nas eleições. Viu-se o que o PS fez aos resultados eleitorais, e o que continua a fazer na sua - nossa - imparável marcha para uma pobreza sem remédio.
Agora, que o governo está a abarrotar de impostos, que a CE lhe empresta milhares de milhões, que faz o chamado governo? Entesoura em vez de ajudar. E depois vem gabar-se dos seus feitos.
Nunca tantos foram tão enganados por tão poucos.
2.3.23