FUTURO
O “pensamento” dominante, sobretudo a cavalo na postura política de Rui Rio, impõe às gentes a aceitação de um postulado verdadeiramente “científico”, a fazer lembrar a antropogénese do aquecimento global.
Reza tal “conhecimento”, adquirido e irrefutável, que, daqui a dois anos, teremos outra dose de geringonça ou equivalente. Rio está a médio prazo, como o estaria Santana Lopes. E pronto, não há volta a dar-lhe. A continuidade do Costa depois de 2019 é um dado adquirido, aconteça o que acontecer.
Uma espécie de fado da desgraçadinha tomou conta do discurso dos exércitos de politólogos, comentadores, jornalistas e pataratas de outras espécies que por aí pululam. O PS passa a mexicano, como o PRI lá do sítio. Nós continuaremos, não de sombrero no toutiço, mas de barrete enfiado até às orelhas.
Talvez os exércitos tenham razão, primeiro porque o PS, como está provado, não precisa de ganhar eleições para continuar no poleiro (isso de precisar de ser eleito, dizem eles, aplicava-se ao Santana mas não se aplica ao Costa). Segundo, dizem eles, porque será preciso uma hecatombe qualquer para que as pessoas percebam onde foi parar a sua liberdade.
Não sei se será preciso uma hecatombe. É preciso um líder. Rio sê-lo-á? Duvido. Rio ainda não percebeu o imbróglio fatalista em que, insistentemente, se meteu e nos meteu.
Façam figas.
14.1.19