GREVES AO QUADRADO
Estamos banhados em greves. Dos professores (ainda hoje o tipo da CGTP aconselhava os pais a não mandar os filhos à escola!), dos tipos da CP, da TAP, médicos, enfermeiros, etc. etc., todos funcionários públicos ou pagos pelo Estado, todos empregados de coisas que funcionam mal ou não funcionam.
Tendo em conta que toda esta gente tem o mesmo patrão, perguntar-se-á o que têm os portugueses em geral a ver com isto. Que têm a ver com escolas fechadas, com hospitais incapazes, com aviões na pista, com falta de comboios, etc.?
Haverá para aí um milhão de assalariados Públicos. E os outros nove milhões que, mal ou bem, pagam os salários desta malta toda? Não contam? São uma espécie de carne para canhão, alunos sem escola, trabalhadores que não podem ir para o trabalho, doentes anos à espera, e por aí fora, um nunca acabar de desgraçados?
(Não se ponham a chamar fascista ao IRRITADO, até porque essa parvoíce já está gasta. Tudo o que não for do PS (com honrosas excepções) ou de mais à esquerda, com certificado de bom comportamento passado pela Mortágua, é fascista. Já ninguém com um mínimo de juízo come disso. Arranjem outra.)
O IRRITADO não é contra a existência do direito à greve, nem contra o seu legítimo exercício. Mas o que é demais passa da conta. Passa da conta a “nobre luta” dos professores ou das dezenas de sindicatos da CP..., e passa da conta a gigantesca incompetência de quem diz governar-nos.
Estão bem uns para os outros. Já que não se deve acabar com os sindicatos. acabe-se com o governo, xiça!
4.3.23