GRITARIAS
O grande argumento que tenho lido contra os OGMs (organismos geneticamente modificados) é o de que a “natureza”, perante a “ameaça” que tais coisas fazem às pragas, se vingará criando pragas novas. Sob esta capa, ou sem ela, vocifera-se contra as “patentes” - os fees cobrados pelas tenebrosas multinacionais que os inventaram e exploram.
Posto isto, veja-se o que é a história da humanidade no que tem de mais nobre, o domínio da tal Natureza, de forma a poder alimentar-se, progredir, viver, sem, regra geral, dar cabo dela. No caso das alterações genéticas, desde a mais remota antiguidade que o ser humano as pratica, mais que não seja via enxertos, cruzamentos, afinações de espécies, etc.. Sem tais práticas, nada do que comemos existiria.
Veja-se também o que, até hoje, foram os catastróficos resultados dos OGMs – nenhum. Nenhuma doença humana, nenhuma praga agrícola deles resultaram. O que de mau resulta é a berraria do ecoterrorismo, coisa que parece não pagar mal.
Epure si muove, dizia Galileu. O caso dos OGMs, a inquisição peudo ecologista berra, mas as culturas produzem o triplo. Os inquisidores actuais já não podem mandar as pessoas para a fogueira, mas chateiam à farta.
Parece que o PAN e adjacentes querem obrigar os produtos a declarar, via rótulo, se têm alguma sombra de OGMs. Ainda bem, estou de acordo: comprá-los-ei na mesma. Os demais que façam o que quiserem, na certeza de que terão, pelo menos, termos de comparação disponíveis.
12.6.17