MARCELINO DA MATA
Porque é que os que andaram nas guerras do Ultramar são hoje pasto de insultos por parte de gente, ou esquerdista ou desinformada por décadas de “educação” e de “moral republicana”?
Porque é que III República, ao contrário das duas anteriores, se dedica a vilipendiar quem se bateu, no respeito por uma noção de Pátria com seis séculos de História?
Porque é que a socierdade aceita e glorifica os chamados historiadores que se dedicam a “rever” a História sob o confesso parti pris da a denegrir e falsificar?
Porque é que há quem aceite, e não puna, pelo menos com censura política oficial, um díscolo político do calibre do ultra-racista Mamadu Bá, infrene militante do ódio a Portugal e da trafulhice intelectual?
Porque é que um símbolo do amor a Portugal do calibre de um Marcelino da Mata, ao morrer, não é objecto de uma palavra do Chefe do Estado português? Ou do chefe governo? Ou dos altos comandos militares?
Porque é que as cinzas de Marcelino da Mata não são objecto de homenagem oficial?
Porque é que a Honra de quem a merece é obnubilada pela de “heróis” (mesmo que alguma honra mereçam) de segunda - se com ele comparados - fadistas, futebolistas e tantos outros que o Presidente escolhe para celebrar os portugueses?
Porque é que um preto que escolheu ser português e bater-se pelo Portugal do seu tempo, não merece, sequer, um elogio oficial?
Será que se trata, agora sim, de racismo?
13.2.21