MARCELINO DA MATA II
Afinal, Sua Excelência o Presidente, bem como o seu subordinado chefe das Forças Armadas, foram ao funeral do Marcelino da Mata. Discretamente, sem televisão nem jornais, a fim de evitar reacções porcas, tais as do Mamadu, do BE & companhia, PNSantos incluído.
O IRRITADO retrata-se por ter dito que não iriam. Mas só se retrata parcialmente. A coisa foi feita, como acima digo, de forma a suscitar um mínimo de publicidade e de comentários como o do IRRITADO, em sentido contrário dos dos porcos.
Se se tratasse de outra pessoa, menos relevante que fosse, mas “escolhida”, os jornais estariam cheios de notícias, telefonemas de Sua Excelência à família, fotos compungidas, se calhar luto nacional, bandeira a meia-haste, propostas de panteão, o diabo a quatro. No caso presente, a presença no funeral, que é digna de louvor, foi, obviamente, rodeada de cautelas, fechada a fotógrafos, isto por causa das moscas.
O chamado governo, moita carrasco, uma vergonha, uma cobardia sem nome.
Enfim, encerre-se o episódio, ou seja, submetamo-nos aos implícitos ditames do poder.
17.2.21