MÁRIO FERREIRA
Uma esquerdoida e uma esquerdófila, das do costume (C. Martins e A. Gomes), desataram aos gritos quando se soube o chamado Banco de Fomento “fomentou” um empréstimo de 40 milhões ao senhor Mário Ferreira.
Para quem conhece as gritantes, é fácil explicar a coisa: quem quer que seja que tenha empresas ou que mexa em dinheiro a sério leva na cabeça, e pronto. Parece que o homem não é socialista, e as referidas senhoras mais não fizeram que aplicar ao caso a filosofia de Sua Excelência o Presidente da Assembleia da República.
Quanto ao banco, são desconhecidos os critérios que presidiram ao empréstimo mas que, ao que parece, respeitaram todos as normas da UE aplicacáveis.
Foi dito, em abono do senhor Ferreira, que não se tratava de um bodo mas de um empréstimo que viria a render ao banco uns 29 milhões em juros. A ser verdade, as senhoras jamais terão isso em consideração: se o homem tem empresas e dinheiro, se cria emprego e empresas, se ganha com isso, é para defenestrar.
O homem é que não esteve com mais aquelas: contra-atacou, isto é, mandou o empréstimo às urtigas e disse que ia arranjar o dinheiro de outra maneira. Não estava para aturar as senhoras, ainda menos os exércitos dos media que por aí se agigantam, sedentos de sangue. Publicou um comunicado, bem escrito e bem fundamentado, onde explica as suas razões. O banco calou-se, o governo também.
Não sei se isto lhe valeu a pena. Calar a matilha não é fácil.
E, ou muito me engano ou os quarenta milhões vão voltar direitinho aos cofres de Bruxelas. Será a “gestão” socialista no seu melhor.
3.8.22