MARKETING
Um fulano, ao que se diz “advogado”, “artista” e “músico”, tripeiro, de seu nome Adolfo Luxúria Canibal, resolveu (para já “simbolicamente”) desatar aos tiros a tudo e mais alguma coisa que lhe cheire a dinheiro ou a política.
Adolfo – como Hitler – Luxúria – é lá com ele – Canibal – cheio de bons instintos, como é óbvio. Não insultarei os pais da repelente criatura dizendo que lhe deram tal nome. Prefiro pensar que a escolha foi do próprio, ansioso por comunicar ao mundo as suas mais amadas escolhas filosóficas, doces tendências, e amor ao próximo.
Contra o dinheiro, como se tivesse pouco. Contra os políticos, como se fizesse outra coisa que não política. O fim lógico da porcaria seria que, literal e não simbolicamente, desse um tiro na cabeça, não é? Não fazia cá falta nenhuma, a não ser ao mau gosto e à caca.
No entanto, a coisa tornou-se “viral” na internet, e vai dar balúrdios ao Adolfo, em CD’s e outras brincadeiras. Marketing político em baixíssima, mas refinada expressão.
O outro Adolfo aplaudiria.
24.5.14
António Borges de Carvalho