MERECIDOS ENCÓMIOS
O tristemente célebre Dr. António Costa vê hoje publicada, no “Público”, uma longa entrevista, sob a forma de artigo. É claro que não li a coisa, porque não gosto de ser… aldrabado. Fiquei-me pelos leads.
“António Costa, o conciliador”, é o primeiro mimo com que o seu (dele) jornal o cognomina, letra garrafal, na capa da revista de Domingo. Lá dentro, mais garrafais maiúsculas. Assim: “António Costa / A paciência evangélica que o levou de Lisboa para o país”.
Ora bem (como o objecto destas loas do “Público” costuma dizer), vejamos:
O “conciliador” atacou selvaticamente o Seguro, coitadinho, e sacou-lhe o lugar via a palhaçada das “directas”. Dividiu o partido mais que qualquer outra pessoa, do PS ou de fora dele alguma vez tinha feito. Se a isto se chama conciliar vou ali e já venho.
O homem da “paciência evangélica” desatou aos insultos quando um tipo da televisão lhe fez uma pergunta incómoda. Quanto a paciência evangélica ficamos conversados.
Oo patriota conciliador e evangélico declara, orgulhoso, que jamais votará um orçamento que não seja o seu, assim traindo a sua querida república e propondo pôr o país numa infindável crise política, financeira, económica e social.
Tudo coisas merecedoras dos mimos do “Público”. E eu que julgava que era o Belmiro quem pagava o salário àquela gente…
20.9.15