MINISTERIAIS RACIOCÍNIOS
Como é do conhecimento da plebe, tem havido uma debandada geral de administradores, directores, médicos, etc. nos hospitais públicos. Gente que se cansou de aturar a miséria em que a saúde pública se encontra passados que são mais de três anos de “gestão” da geringonça. A plebe sabe porquê: o dinheiro foi gasto a comprar clientela e votos com sacrifício dos doentes, gente de somenos, que não tem capacidade reivindicativa. Uma minoria desprezível. O tiro acaba por sair pela culatra, uma vez que as clientelas afinal querem mais e desataram a fazer exigências e greves por todo o lado. Insaciáveis, como é típico de quem não pode ser despedido, de quem tem privilégios vários, como ADSE e não só. A geringonça deu-lhes a mão, agarraram-lhe o pé.
No caso da saúde pública, o ministro, um incapaz como os demais, acabou por cair. Veio esta loirinha ultra ideológica, que também não sabe o que há-de fazer. Vai daí, a sua geringoncial inteligência pensou, pensou, e resolveu mostrar que manda. Como? Defenestrando nada menos que 15 presidentes de hospitais públicos sem,sequer, dar satisfações. É de presumir que vão mais a seguir. Esta leva de “despedidos” deve ser só um aperitivo, quem está a seguir? Mais se presume mais serão ou substituídos pelos inevitáveis boys, ou parceiros ideológicos de vária ordem. Olhem o que aconteceria se a genial criatura tivesse poder sobre os privados: fechava-os a todos, por incompatibilidade ideológica.
Entretanto, o ministro das das finanças continuará, sereno e sorridente, de braço adado com o Costa, a gabar-se dos resultados financeiros obtidos à custa dos doentes e de outros que não têm sindicatos nem são penduras do Estado, ou seja, não chateiam nem podem chatear, e até são capazes de votar.
É o socialismo, estúpidos!
20.1.19