NO AUGE DA TRAPALHADA
Dadas algumas observações pouco abonatórias do meu último post, tomo a liberdade de chamar a atenção dos críticos para algumas insofismáveis realidades.
Se a memória me não trai, digam-me lá se não foram votar nas autárquicas e nas presidenciais sem haver normas especiais, para além do trivial, que impedissem de votar quem o quisesse fazer. Quem iria fiscalizar se o eleitor estava infectado ou não? Ninguém. Alguém exigia testes, certificados ou outras martingalas como condição para exercer o direito de voto? Não. Sabia-se se algum eleitor "confinado" dava um saltinho à rua para votar? Não. A malta guardava distâncias, usava máscara, tinha cuidado? Sim. Houve necessidade de criar um sistema especial? Não. Houve algum surto suplementar motivado pelas eleições como dizem que houve por causa do Natal do ano passado? Não. As variantes em acção eram mais perigosas que o omicron? Eram. Havia menos gente vacinada do que há agora? Havia. Houve alguma lei especial, ou específica, por acusa das eleições? Não.
Há alguma razão para, nas legislativas, ser diferente? Há. A razão é só uma: manter, incentivar, generalizar ainda mais o medo, dominar, descriminar, ameaçar, privar, num alarde de poder nunca visto.
À espera de um parecer da PGR (qual será a competência da PGR nesta matéria - será um novo Tribunal Constitucional criado à pressão PS?), as pessoas, espantadas, atónitas, confundidas, com uma "crença" já patológica nas "autoridades", esperam a "salvação".
Lindo.
9.1.22