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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

NO NEWS, BAD NEWS

Aqui há tempos, como o IRRIADO  referiu, realizou-se no Porto uma conferência em que corajosos cientistas se deram ao trabalho de demonstrar a vacuidade da “ciência” oficial que postula a antropogénese das alterações climáticas e de pôr a nu as monumentais, e universais, aldrabices sobre os malefícios do CO2.

Desalinhados com as “verdades” oficialmente estabelecidas, em vez de terem dado origem a qualquer onda informativa (material não faltava), passaram à categoria de no news. Que eu saiba, não houve im único ógão de informação que tivesse dedicado um segundo ou uma linha ao assunto. No news, bad news.

 

Nos últimos dias tem vindo no jornais um manifesto que, sob o título “O Bode Expiatório”, demonstra por a+b que a campanha nacional contra os eucaliptos - que o IRRITADO não se tem cansado de denunciar - não passa de fruto, ou de ignorância crassa, ou de politiquice esquerdista do mais baixo nível levada a cabo por “intelectuais” tipo Louçã, Catarina e outros do mesmo estilo. Politiquice macacoidemente aceite pelo chamado governo e até pelo senhor de Belém – que chegou ao ponto de andar no campo a arrancar renascentes eucaliptos, sem noção, nem do ridículo, nem do chamado “sentido de Estado”.

O manifesto em causa é assinado por 40 académicos, 8 industriais, 10 Câmaras municipais, 12 antigos governantes e outras personalidades de relevo na nossa sociedade, e por 56 produtores florestais. Mas, para ter alguma hipótese de chegar ao público, teve esse grupo que recorrer a a publicidade paga! É que a nossa chamada “informação” alinha no rebanho da demagogia esquerdista oficial. Tem medo de dizer verdades inconvenientes para o estabelecido, o que lhe interessa é estar de bem com o “correcto”, não fazer ondas que possam perturbar a paz dos senhores/as que andam, com pèzinhos da lã, a preparar um futuro miserável, em que a liberdade seja a de estar de acordo com o que é oficial e o ostracismo (pelo menos) a paga de quem se atrever a infirmá-lo.

No caso dos incêndios, o grande culpado, isto é, o bode expiatório “cientificamente” nomeado pelos esquerdistas e outros serventuários da “correcção”, foi o eucalipto. No entanto, segundo os números referentes ao período que vai de 2003 a 2017, o eucalipto foi “responsável” por 17% da área queimada, atrás do pinheiro bravo, de outras ocupações e a uma distância abissal dos matos secos.

O que está em causa nas teorias em vigor não é o ordenamento florestal, a protecção contra incêndios, a plantação de espécies mais resistentes ao fogo, coisas que, por importantes que sejam, não chegam aos calcanhares da luta contra os eucaliptos. É que tal luta, por estranho que pareça aos menos avisados, faz parte da grande guerra do socialismo radical, do socialismo do governo e até, imagine-se, da pouco avisada opinião do Presidente da República contra a propriedade privada, contra a indústria que não lambe as botas ao poder, numa palavra, é a guerra à democracia liberal, às grandes empresas, aos pequenos produtores independentes -  kulaques do século XXI –, a guerra pelo mais radical estatismo e pela sociedade politicamente controlada.

Por isso que os que não aceitam vergar-se à nova "moral" sejam obrigados a pagar publicidade para que a sua opinião, por mais certa que esteja, chegue ao grande público. Não têm direito a news.

No news, bad news.

 

18.11.18

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