NOTÍCIAS DOS DOIDOS VARRIDOS
Foi hoje publicada a lista das restrições à liberdade de almoçar ou jantar fora, gloriosamante apresentada como “novo normal”. Não vale a pena citar as normas que “orientam” tais restrições. São páginas e páginas que, se você tiver ainda alguma réstia de juízo, nunca lerá. Trata-se de um divertimento de tarados, de burocratas, de aprendizes de ditador, que nada tem a ver, nem com a segurança sanitária, nem com um mínimo de respeito pela liberdade de cada um, nem com nada que tenha a ver com democracia. Julgo que, nem nos mais ferozes regimes totalitários alguma vez terá sido produzido um documento como este. Não, meu amigo, não leia, sinta-se livre de não ler. Se quiser, em nome de um almocinho, sujeitar-se, sujeite-se, obedeça, e coma como um preso em estabelecimento de alta segurança. Caso contrário, passará a ser mais livre se ficar em casa a fritar batatas. Se calhar, é isso que se pretende, para dar mais cabo do futuro do que até agora já se conseguiu.
A loucura instalada já pouco tem a ver com pandemias, ou com luta contra elas. É pura diversão de pataratas armados em higiénicos.
Os números fornecidos pelas “autoridades” são pura mentira. Nesta fase da epidemia já deve haver milhões de portugueses
(plural colectivo no masculino, como é regra geral da gramática portuguesa, com algumas excepções, caso de um rebanho ser de ovelhas mesmo tendo lá carneiros)
infectados, ou ex-infectados, a esmagadora maioria dos quais já com anti-corpos ou sem sintomas que se vejam. Mas esta irrefutável afirmação não conta, nas contas dos burocratas. O que conta é o seu trabalho, isto se chamarmos trabalho às suas ânsias de domínio das pessoas através de ordens e mais ordens que já ultrapassam todos os mínimos e põem no caixote liberdades ditas constitucionais.
É facto que, para governos socialistas e radicais de todas espécies, isto é uma delícia. Para outros será ocupação de tempos livres dos burocratas, exploração de oportunidades de domínio de terceiros, de participação activa na desgraça universal que se abateu sobre a humanidade, o que não é não a epidemia mas coisa pior: a propagação da aceitação colectiva de medos e paranóias barbaramente instiladas na cabeça de todos nós, com resultados muito mais graves do que os daquela.
É, sem dúvida, o alarme mais bem propagandeado da história da humanidade. Após várias tentativas (as vacas loucas, a gripe das aves, o SARS, o ébola...), finalmente, grande triunfo dos efeitos da ameaça nas mentalidades universais. O engenheiro Guterres, os tipos das alterações climáticas (crime da humanidade!), os “activistas”, devam estar felizes.
O pior é o resto.
8.5.20