O GRANDE CAMPEÃO
Se houvesse um campeonato da aldrabice haveria uma autêntica multidão de candidatos, quase todos do PS. Haveria também um prognóstico infalível sobre o campeão dos campeões, o fantástico bailarino de chácháchá que dá pelo nome de António Costa. É que ele não só pratica a própria e siatemática aldrabice como consegue impingir as aldrabices da multidão que o acompanha.
Uma pessoa fica de boca aberta quando o vê, com uma horda de serventuários, a pré-“inaugurar” as instalações da Jornada Mundial da Juventude. Há obras em curso, foi ele! Vai haver a tal jornada, foi ele! Há trinta anos tinha tal sonho, e realizou-o. Ele!
Andou a sua gente a tecer as maiores críticas ao “criminoso” Moedas por causa daquilo. Não foi ele, nem as suas hordas, o autor, que ideia. Desta feita, o Moedas foi banido da “inauguração”, sendo substituído por um fulano, muito conhecido no Largo do Rato, hoje presidente de Loures. Sim, Loures é que é bom, tem um presidente do PS! Moedas, para o efeito, não existe. A JMJ é o menos, nem à categoria de pretexto tem direito. Ele, Costa, há trinta anos que andava a sonhar com terraplanagens lá no sítio, Loures quer, ele sonha, a obra nasce!
Formidável criatura. O povo, admirado e contrito, viu-o num chácháchá (umdoisumdoistrêschácháchá) a saltitar no Parlamento, a desmentir verdades, a fugir aos encartes, a disfarçar o indisfarçável, sempre com o seu sorriso alarve, a espargir perdigotos aldraboides, a dizer que o preto é branco e o branco preto, mais o que lhe vem à cabeça para não responder a coisa nenhuma, ao ponto de dizer (ele e vários sequazes) que os outros andam a querer uma crise política, quando ele (e os seus sequazes) é que entraram em crise política, donde não saem senão com a produção das mais inacreditáveis trapalhices, mentiras, desmentiras, verdades inverdades, disse-que-disses, coisas que não há palavras que descrevam. Mas ele, o grande , o maior de todos, o campeão dos campeões, dirá e fará o que for preciso para ter “razão”! Pobres de nós, há quem coma disto.
E pronto, os guardadores de factos que documentem mais. Disso, há com fartura, e ainda bem.
25.5.23