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irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

irritado (blog de António Borges de Carvalho).

O SOCIALISMO É A FILOSOFIA DO FRACASSO, A CRENÇA NA IGNORÂNCIA, A PREGAÇÃO DA INVEJA. SEU DEFEITO INERENTE É A DISTRIBUIÇÃO IGUALITÁRIA DA MISÉRIA. Winston Churchill

O GRANDE DIPLOMATA

Pilar de excelência da geringoncial organização, um tal Pedro Nuno Santos tem sido incensado pelos pataratas da “informação” como admirável negociador, o homem que constroi os necessários consensos com uma extrema esquerda sedenta de sangue, o fantástico equlibrador de tendências divergentes, a maravilha do século.

“Mentira, tudo mentira”, como rezava uma velha canção. O que o tipo fez foi comer, sem batatas, as vontadinhas das taradas do BE e dos bolchevistas do PC. Não impôs um mínimo de civilização aos sócios, não os contrariou mais que naquilo que aceitaram de bom grado fingir-se contrariados, a fim de continuar no poder sem chatices. Em causa estão uns lugarzinhos no governo, depois das eleições, que diabo, vale bem a pena aceitar que o tal Santos se possa gabar ou ser gabado. Aliás, entre o Santos e as patroas do BE a comunhão é de uma evidência a toda a prova. O Jerónimo ainda se atreve, de vez em quando, a saracotear-se, mas pouco mais que a benefício do fogo de vista. Para complemento da areia que atira à cara da infeliz plebe, a criatura até deixou de andar de Porsche, tendo, segundo consta, passado a andar no Maserati do papá.

Tudo corria pelo melhor. Eis senão quando, o chefe Costa, que não tinha, como é costume, dado pelo pelo que se passava, pôs a malta à míngua da gasolina, coisa que qualquer indivíduo provido de um mínimo da inteligência já sabia há quinze dias que ia acontecer. Não previu nada, não tomou providência nenhuma. O Costa é tão optimista tão optimista, que achou que isso da ausência de combustíveis era como a falta de beterrabas no supermercado, não fazia mal a ninguém. Quando acordou, desatou a fazer asneiras, ao ponto de “engraxar o eleitorado”, isto é, arranjou umas litradas para onde estão os votos e deixou apeados os pacóvios do interior, aqueles que passa a vida a dizer que protege. E mais: declarou que que aquilo era um problema “entre privados” (os maus da fita) e que o governo não tinha nada com isso. Se o país parasse... bom, nem sequer percebeu que o problema era público. Quando, finalmente, descobriu o que estava à vista, pensou, pensou, e mandou o Santos avançar com a sua “diplomacia”. O Santos, como é seu timbre, não fez nada, foram os tais horríveis privados quem arranjou uma saída, sem precisar para nada, nem do Santos, nem do Silva, nem geringonça. Se fosse uma greve da função pública, como a dos professores, talvez pagássemos as madurezas (literalmente) do Costa e companhia por muitos meses e maus.

Assim vão as coisas cá na terrinha. Esmagados em aldrabices, lixados pela incompetência, afogados em propaganda, manietados pelo Estado geringôncico, desiludidos, pasmados, sem solução à vista. O “grande diplomata” ainda acaba em vice-primeiro-ministro, nem que tenha que vender o Maserati.

 

19.4.19

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