ONDE CHEGA A PROPAGANDA
Vítimas de universal parvoíce, os algarvios andam preocupadíssimos com a hipótese de se abrir uns buracos no mar, a 30 milhas da costa, ou em inóspitas montanhas, para a prospecção de petróleo e gás. Certamente inspirados pelas bocas, de carácter indiscutivelmente “científico”, que por aí ribombam em trombones oficias e particulares, os zelotas em causa conquistam páginas de jornal e tempos de antena, a convencer os portugueses (como já aconteceu com o nuclear) dos malefícios da iniciativa, execranda a coisa que, certamente, é fruto de mentalidades capitalistas, de mamões, de exploraores do povo e de coveiros do planeta.
Gostaria de lembrar a esta gentinha o que acontece, por exemplo, na Escócia (que até quer ser independente para ficar com o petróleo), ou com as astronómicas reservas financeiras da Noruega, obtidas via petróleo e gás num país que é exemplo de respeito ambiental, mas não é parvo.
Por cá impera o politicamente correcto, quer dizer, faz-se de nós parvos.
7.1.16