OS BENIGNOS
Então, é assim:
- O chamado ministro do ambiente, depois de declarar que este ano havia muito menos fogos que nos anos anteriores, reforçou a patetice afirmando que a época de incêndios era “benigna”. Benignidades destas nem da geringonça se esperaria.
- A chamada ministra das polícias, coitadinha, assustada com os incêndios, fechou-se em copas. Sumiu-se. Fez ela muito bem, porque assim como quem anda à chuva se molha, quem anda ao fogo queima-se.
- O Presidente, mui geringonçamente, disse que “enquanto a situação está quente é que se deve pensar”. Como é fácil de perceber, pôs as coisas de pernas para o ar. Popularidade oblige, nem que seja a dizer asneiras.
- O chamado primeiro-ministro reiterou a sua inabalável confiança nos tipos que foram à bola com o Amorim e que querem taxar o sol e as vistas. Nada mais natural. A geringonça não peca, o fisco passou a divino e o Costa é o que é.
- A filha do tipo da Segurança social, chamada secretária de Estado não sei de quê, informou a plebe de que “sente a falta de pensar”. Ainda bem. Que faria se pensasse com a mesma inteligência de que o papá faz alarde!
- O chamado ministro da Educação (que viajou com os colegas no avião de Paris) e que não chegou a levar a olímpica facada, ao que parece continua muito entretido em Ipanema. Era bom que se deixasse ficar por lá.
- O chamado ministro da defesa, depois do acendrado gayismo que propagandeou, parece ter desaparecido em combate. Boa notícia.
- O chamado ministro da economia, nem com os números esborrachados na “face” dá o braço a torcer. É tão bom ser ministro!
Um ex-colonizado dizia, aqui há anos: ei, os colonialismo acabou; quando acaba os independência? Por cá, hoje, diz o Zé: a troica acabou; quando acaba a geringonça?
E assim vamos, entre benignidades, disparates, palhaçadas e esquerdoidismos.
13.8.16