OS PRETENDENTES
A cáfila de “militantes” que se acotovela por aí a ver quem é capaz de fazer ao Passos o que o Costa fez ao Seguro, tem, segundo as notícias, o seu mais alto representante no antigo vice-rei do Porto, eterno ex-candidato a candidato, o senhor Rio.
Ao longo dos últimos dez dias, tal senhor foi notícia: andava, ele e o seus sequazes, a percorrer o país de lés a lés, fazendo campanha. Não houve jornal que não o dissesse, que não contasse os avanços de tão distinta personalidade a caminho da gloriosa chefia do partido. Vendo isto, diversas outras criaturas (Morais Sarmento, Relvas, mais um rapazito cujo nome me escapa mas, dizem, é arauto de Belém, e outros) saltaram para a carripana e vai de cooperar na operação. Numa rápida “análise” diga-se que estes rapazes sabem que se o Rio ganhasse era por pouco tempo e, assim, ficavam eles na calha para os altos voos a que aspiram. Mera especulação, é claro.
O mais interessante, e muito nos diz sobre a personalidade do concorrente em apreço, é que o próprio garante que não fez nada: não tem reunido com adeptos, não fez jantares nem almoços, nunca foi dar voltas pelo país nem outros o fizeram por ele, acha que não é o “momento”, e garante jamais ter, no caso, mexido uma palha. É tudo fantasia dos jornais, notícias “plantadas”, aldrabices, fotomontagens, intrigas, informações insubstantes.
Ficamos devidamente informados, não é?
29.7.17