PENITÊNCIA
O IRRITADO ficou muito comovido com as sentidas palavras de Sua Excelência o Senhor Primeiro-Ministro. Os portugueses devem, como nós, sentir profunda emoção com a vastidão, a profundidade, a serenidade, o sentido do dever, a gravitas da consciência de Sua Senhoria. Raras vezes, no decorrer da História, algum Rei, algum poeta, algum missionário, herói, fidalgo, homem de bem, terá levado tão longe e tão publicamente as suas inquietações, o seu sentido de serena quão emocionada e emocionante responsabilidade.
E mais. Perante tantas tentativas de gente comezinha – como o IRRITADO – de achincalhar essoutra grande figura da República e do PS/BE, o ministro Galamba, homem que, ombro a ombro com Sua Excelência e de braço dado com os seus colegas de governo - onde sobressaem, como arautos da verdade e da seriedade, as ínclitas figuras de um Medina e das senhoras ministras do núcleo duro da democracia de esquerda, entre outros – tanto tem, com denodo e subida inteligência, feito pela Pátria e contribuído para a clareza, a verdade, a transparência e a eficácia da governação... perante tais tentativas, dizia, é de inteira Justiça que nos penitenciemos pelas aleivosias e disparates proferidos na análise das cristalinas palavras e decisões de Sua Excelência o Costa.
É o que aqui fazemos, pletóricos de consciência.
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Ilustrando estas palavras e dando largas ao impenitente cinismo do IRRITADO, a seguir transcrevo, com a devida vénia, o sábio texto de um senhor, João Mendoça da Cruz de seu nome, sobre o nosso extraordinário primeiro-ministro:
Costa Perdeu as eleições contra o primeiro-ministro que resgatou o país da bancarrota causada pelos socialistas, aliou-se a extremistas para sobreviver e mandar. É certo que não manda como mandam os estadistas, que ambicionam o poder... para enobrecer o país, e dar mais riqueza e bem-estar ao povo. Costa não, Costa destruiu a TAP, destruiu o Serviço Nacional de Saúde, destruiu a Educação, destruiu os serviços públicos, acentuou a falência da Justiça, se lhe derem tempo destruirá a habitação, impôs a fraude do virar da página de austeridade enquanto cortava no investimento, cultivava com esmolas uma hoste de dependentes, ocupava o Estado com gente ávida e incompetente, e subia impostos, e empobrecia o país. Que importa? Pouco lhe importa! Costa não quer governar, e despreza o país e o povo. Quer mandar, apenas. A isto se resume a habilidade do «político mais hábil»: ele manda para si, e, de resto, para nada.
4.5.23