PORTAS, TENS SEGUIDOR!
Há para aí dois anos, o vice-primeiro-ministro Portas, depois de muito instado, apresentou umas reformas: um papel muito criticado por ser curto, ainda que com várias páginas. Tinham razão os críticos. O tal papel situava-se a meia distância entre nada e coisa nenhuma.
Interessante é, hoje, verificar que o chamado governo que temos faz a mesma coisa, desta feita mais do alto: com pompa e circunstância, é, pelo chamado primeiro-ministro, apresentado um papel, igualmente de reformas. Ao contrário do do Portas, este não se situa entre nada e coisa nenhuma: situa-se entre coisa nenhuma e nada.
Por outras palavras: em matéria de reformas, a “página” virou, mas o verso é igualzinho à face.
30.3.16