PROPAGANDANÁSIA
É compreensível que se fale tanto de eutanásia, uma descoberta das esquerdoidas do BE a que o PS, como de costume, se submeteu, acompanhado pelos animalescos, pelos “liberais”, pelos inexistentes Verdes e pelo defunto Livre.
De um modo geral, na chamada comunicação social, têm sido equilibradas as referências ao assunto, prós e contras são conhecidos pela generalidade das pessoas. Nisso, com poucas excepções, tem havido algum equilíbrio. Mas essa maravilha de “independência” jornalística chamada “Expresso”, mais uma vez toma partido sem, angelicamente, tomar partido. Veja-se, no auge do debate público, como reage o “Expresso”: manchete e monumental fotografia, na primeira página, de um “herói” que se gaba de já ter mandado mais de duzentas pessoas desta para melhor; depois, cinco páginas da revista com as opiniões do mesmo fulano e fotos ao pontapé.
Belo jornalismo. Estamos habituados aos recados, às sugestões, às encomendas, que, aqui e ali, povoam a publicação. Mas, que diabo, costumam ser mais discretos! Tão discretos que, muitas vezes, nem se dá por eles. Desta feita, o favor à coligação PS/BE+, ou BE/PS+, foi longe demais, um desbragamento político para além de todos os limites num jornal que se reclama de independência.
Um nojo.
19.2.20