QUAL CRISE?, DISSE ELA
O chamado governo, muito indignado com a contagem do tempo dos professores determinada pela Assembleia, desatou a sugerir a sua própria demissão. Parece que estes ventos de crise política assustaram muita gente. O IRRITADO ficou esperançoso como há muito não estava. Isto, é claro,mais não é que wishful thinking, sem importância nenhuma.
Importante foi o terror imediatamente manifestado pela chefe das esquerdoidas. Tremebunda, aflita, veio declarar que não haveria crise nenhuma, que a geringonça não tremia, que esta arrancada “da direita” não tinha significado nenhum que não fosse isso mesmo. Coitado, o PS caiu na armadilha. A esquerdoida–mor assegura que jamais, jamais, abdicará do seu lugarzinho dentro do poder, almejando, com toda a justiça, continuar nele depois das eleições, quem sabe se com um ministeriozinho, que bem merece.
Declaração de desinteresses: na opinião do IRRITADO, o parlamento fez asneira. Os professores, como têm demonstrado à saciedade, não merecem a distinção oferecida, e esta, formulada em esconços termos, é virtualmente irrealizável. Valha-nos isso. Rezam as estatísticas que são dos mais bem pagos da União Europeia, e dos menos bons. Deixando-se guiar por um bolchevista demagogo, irresponsável e trambiqueiro, em pouco ou nada deveriam ser distinguidos dos demais.
3.5.19